quinta-feira, 29 de setembro de 2011

POEMA DOIDO PARA GARANHUNS

Garanhuns terra que me seduz, antes faltava água, hoje não falta nem luz. Garanhuns terra da Simoa, da Garoa e dos homens à toa. Cidade das flores, cidade jardim, cidade dos amores sem fim nos velhos cabarés da Rua da madeira. Garanhuns do relógio de flores, do pau do pombo, do Castelo de João Capão e das peruas transando às escondidas enquanto seus maridos pensam que estão na faculdade. Garanhuns do buracão e dos buraquinhos, de políticos da boca grande e de homens públicos de poucas ações. Garanhuns dos grandes negócios: Os Ferreira Costa, o Marinho, Azevedo do Cachorro quente e um Shopping Center tão moderno e futurista que deve permanecer invisível até que o Santa Cruz volte à primeira divisão. Garanhuns de Dominguinhos, Luiz Inácio, Luiz Jardim e da hecatombe - Tibum! Terra de muito frio e de mulheres geladas, com exceção da Viviane, é claro.

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