O Cremepe está pensando em mudar de nome. A associação dos médicos deve ser batizada com a feliz alcunha de Queseestrepe. Nunca, antes, na história desse país se viu uma entidade classista pegar tanto no pé de uma faculdade como acontece em Garanhuns. O Que-se-estrepe permite que médicos incompetentes matem até criancinhas em nossa região, aconteça todo tipo de barbaridade na terra de Luiz Carlos do Jardim das Oliveira, menos que a Faculdade de Medicina venha se instalar na cidade e faturar milhões de reais dos filhinhos de papai. Pra os diabos que faltem médicos no interior, essa faculdade não. A do governador Eduardo Campos tudo bem, que ele tem os olhos verdes e muita malícia. Elegeu até Mamãe Arraes para o Tribunal de Contas da União. O Que-se-estrepe não quer briga com o governador, só com o Márcio Quinino e seus patrões do Tocantins.
Imagine meus quase 25 leitores que hoje quase 50 blogs e 12 sites trataram da questão da Fameg (será que a sigla quer dizer Faculdade Maldita de Garanhuns?), a polêmica se esparramou pelas rádios e o Pereira Pai tava arretado. Na Rádio Jornal, só faltou o Aluízio Alves pra botar mais lenha na fogueira. Mas ele está em paz, junto com nosso senhor, sem mais se preocupar com tais injustiças que ninguém entende.
Olha que o negócio desse curso de medicina tá dando mais audiência do que o programa do Faustão, o Jornal Nacional e as novelas de todas as horas juntos. Oxente que sim, pois não é que a minha namorada, a Viviane, disse que no salão de beleza lá do bairro São José as mulheres esqueceram as fofocas e tascaram o assunto da Fasmeg. Sim, a maioria delas pronunciou assim, com esse s no meio para dar mais charme.
Quando chegar a noite, que a gente se preparar para o nosso santo amancebo, sei que vai rolar esse papo deveras palpitante do Que-se-estrepe, Fasmeg, Mec, Ali Babá e os 40 bundões. Espero que minha loira não exagere e não prejudique o meu desempenho na hora mais importante.
Será que essa Faculdade virou iô-iô? Vai pra lá, vem pra cá, sobe, desce... Ai Viviane.
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