segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O CARECA PODE MAIS?

A coisa tá ficando feia pra o lado do careca, que eu acho até simpático, mas alguns comparam ao vampiro de Curitiba, embora esse seja de São Paulo. No começo do ano, se não estou enganado, o Serra tinha uma vantagem enorme em cima dos demais concorrentes. Dilma do Cassetete, a queridinha do Lula, parecia mais uma piada inventada por Chico Anísio, e não pelo cara nascido lá no Caetano.

Mas ou o Datafolha, Ibofe, Vox Populi e Sensus endoidram, ou tá dando a gota serena no povo que cismou de votar numa mulher para dirigir essa joça. Ora, se o Lula com um dedo a menos botou uma Universidade em Garanhuns e distribuiu computador lá no Caetano, porque uma mulher não pode fazer muito mais do que um careca. Este parece ser o raciocínio do eleitor, tanto do Nordeste atrasado quanto do Sul e Sudeste abestado.

E a situação chegou a tal ponto que eu só acredito porque estou lendo no Jornal do Commercio, vendo na TV Globo e conferindo num dos milhões de sítios, brogs, portas e outros trechos que existem nessa tal de internet. É que o Collor, aquele mesmo dos tempos do PC Farias. Aquele que enxotaram do Palácio como ladrão. Aquele que pagou a uma ex-rapariga de Lula pra esculhambar ele na televisão. Aquele de Alagoas, com jeito de halterofilista, cheio de manias e que nos momentos de aperto bradava: “Minha gente, não me deixe só”. Pois não é que agora até esse cara (o termo é outro, eu sei, o cara o barbudo) está com a Dilma e não abre nem para o Stalone ridicularizando com o Brasil depois de filmar aqui um filme intitulado “Os Mercenários”.
Collor, permitam escrever mais sobre o ex e futuro governador, disse na campanha lá em Alagoas que Lula foi o maior e melhor presidente do Brasil em todos os tempos. Uma coisa realmente incrível, pois seu tio foi ministro de Getúlio, ele mesmo ficou uma temporada no Palácio e mesmo assim disse que o Luís Quatro Dedos é o tampa de Crush.

Desse jeito, está mesmo difícil pra o careca. Parece que o Serrote só tem sorte mesmo para se eleger governador. Pra presidente dá azar.

Imagine que em 2002, quando era candidato do Governo, o povo queria mudar. Hoje, disputando a eleição pela oposição, bate de frente com um eleitor propenso a dar continuidade as coisas. Assim fica difícil e se continuar nessa pisada vai perder para uma mulher sem muito charme e que nunca disputou nem eleição para faxineira do Palmeiras paulista ou do Cruzeiro de Minas Gerais.

O Serrote fica o tempo todo dizendo que o Brasil pode mais e os brasileiros, cabreiros, convencidos de que um careca pode menos. Assim, parecem dispostos a entregar o bastão a uma mulher. E a gente não sabe em que vai dar isso e só pode mesmo é ficar torcendo e rezando para dar certo.

Quem pode mais? Sei lá, vai ver que é o Santa Cruz, que está vendo a luz no fim do túnel e com sorte pode escapar da série D (D de Dromedário) do Campeonato Brasileiro.

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