Lula
tropeça no português, inventou o mensalão (que rima com palavrão), elegeu um
poste para presidente, sobreviveu a um câncer e só para tirar um sarro da cara
de Cerra cravou outro poste, desta vez em plena Avenida Paulista. “Chega!”,
protestaram os tucanos, “Ah dá!”, repercutiram os comentaristas políticos.
Mas
agora apareceu uma rapariga pra amundiçar mais ainda a vida de Lula. Fernando
Henrique, presidente oito anos, falante de 18 línguas, namorou quando estava no
Palácio do Planalto uma jornalista da TV Globo. Foi uma transa tão boa que ele
até fez um filho nela, não reconhecido pelo DNA, que é aliado do PT.
Fernando
Henrique, como o Cerra, pode mais. Tem todo o direito de dar uma escapulida,
namorar um pouquinho fora, que ninguém é de ferro. Faz isso com toda classe, não
é como o amundiçado do Lula.
O
nove dedos, se descobriu agora, tinha uma rapariga. Rose, até bonitinha, pelo
que a imprensa tá divulgando mandava mais do que a turma do Dom Moura.
Aliás
o Lula e o Fernando Henrique são fraquinhos, quando comparados aos garanhões do
Hospital de Garanhuns. Tão dizendo lá no Braz que um cara lá do hospital tinha
a mulher e quatro amantes, todas sustentadas com o dinheiro do SUS.
Gláucio
Costa, o famoso cantor garanhuense de Maraial falou das dificuldades de um
homem sustentar dois fogões e fazer o dever de casa duas vezes ao dia. Agora
você imagina quatro mulheres, quatro butijões de gás e quatro vezes a lição de
matemática, incluindo 69 x 4... Meu Deus! É preciso muita saúde, muita
sustança, como dizia minha avó. E muita verba do SUS.
Voltando
ao Lula, que ainda é o Cara, apesar da música do Roberto Carlos, a revelação de
que ele tinha uma rapariga em São Paulo gerou dúvidas na cabeça da minha eterna
namorada Viviane.
“Raulzinho
essa história tem alguma coisa errada. O presidente Lula fazia política 36
horas nas 24 horas do dia. Atendia no Palácio em pé porque não dava tempo
sentar. Passava mais tempo viajando de avião do que em casa, gravava guia
eleitoral pra Dilma, ia pra comícios, dormia algumas horas por noite com dona
Marisa vigilante, assistia jogo do Corinthians, sapecava o Jornal Nacional e
uma novela, gravava programa pra rádio, tomava café da manhã, almoçava,
jantava, tomava banho, escovava os dentes, orinava como todo mundo e atendida a
outras necessidades fisiológicas... Toda semana ia receber um título de doutor
de alguma universidade, fosse na Bahia, no Canadá, no Ceará ou na França,
visitava o Nordeste com freqüência, fazia tanto discurso que perdeu a voz e
adoeceu. Como diabo ele arranjava tempo para dar assistência a essa tal de
Rose...?
É,
mulher tem dessas desconfianças, mas nós homens sabemos muito bem que para dar
um boa trepada sempre se arranja um tempo. Eu só me pergunto é por que até o
caso extraconjugal de FHC a Imprensa tratou com classe e discrição e porque é o
Lulinha vãm logo amundiçando. No máximo disseram que Fernando Henrique teve uma
amante. Mas com o Lula é diferente, a maioria baixa logo o nível: “Uma
rapariga!”
Acho
isso um desrespeito. Vai ver que o Lula nem tinha tempo mesmo e estão acusando
a Dona Rose injustamente por esse namoro. A transação podia ser somente
comercial ou política.
Acho
que isso aí vai terminar é no Supremo, feito o mensalão.