Em Garanhuns não pode mais chover. Entra água nas casas, os calçamentos são arrancados como se tivessem sido colados com tenaz e o asfalto incha. Até as escadarias do Espaço Cultura Guadalajara, obrada de Sirvino que na época custou R$ 1 milhão e meio de despedaçaram com uma dessas trovoadas de março. Na Brasília, família inteiras dormiram debaixo do sofá rasgado, com medo dos raios e trovões. Nos quartos, a chuva entrou de rojão e acabou com parte dos móveis. Vendo esta situação todas chegou a conclusão que as empreiteiras estão enganando o prefeito Luiz Carlos do Jardim das Oliveiras. Quem já viu um asfalto feito há três meses acabar com a primeira chuva? Acho que estão juntando cimento para botar na próxima calçada do Hospital Dom Moura e assim o prefeito paga cinco sacos e eles só usam um. Isso cheira a maracutaia, como dizia o ex-presidente Lula, o cara, na opinião daquele negrinho dos Estados Unidos. Espero que o Shopping Center, a nova badalação do momento na cidade, seja feito por outras empresas, que não essas que trabalham para a Prefeitura. Se não se fizer um serviço bem feito o Shopping vai cair na primeira tromba d´água e aí vai logo para o youtube, como aconteceu com o bandido morto ao vivo e em cores na farmácia Droga Vivo (será que vão mudar o nome para Droga Morta?). Do jeito que está, não posso nem mais namorar com a Viviane. Quando começa a chover fico morrendo de medo, fico parecendo até japonês com medo de terremoto. Vou me pegar com São José, de quem sou devoto e pedir três coisas: 1) Chover mais de mansinho; 2) Que as Empresas façam calçamentos e asfaltos mais resistentes na cidade; 3) Que o Shopping Center não seja tipo barragem sonrisal, destas que vão embora na primeira trovoada. Se o santo atender meus pedidos eu vou poder namorar em paz. Não é Viviane?
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