quarta-feira, 29 de maio de 2013

PRAGA DE GOVERNO



Essa é do grande escritor gaúcho Luiz Fernando Veríssimo, filho de Érico Veríssimo, que Deus o tenha. Viviane riu tanto que se mijou.

REMÉDIO PARA PREÇÃO

Eu tomo um remédio para controlar a pressão.
Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.
Controlar a pressão é mole. Quero ver é controlar o preção.
Tô sofrendo de preção alto.

O médico mandou cortar o sal. Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais.

Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. Sério!
Não sei mais o que é real.

Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco.
Não tem mais um Real.

Sem falar na minha esclerose precoce. Comecei a esquecer as coisas:
Sabe aquele carro? Esquece!

Aquela viagem? Esquece!

Tudo o que o presidente prometeu? Esquece!

Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time:
- nas últimas.
Bem, e o que dizer do carioca? Já nem liga mais pra bala perdida...
Entra por um ouvido e sai pelo outro.

Faz diferença...

"A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo"
"Não tem nada pior do que ser hipocondríaco num país que não tem remédio

terça-feira, 14 de maio de 2013

DONA DE CABARÉ PROCESSA IGREJA UNIVERSAL



Essa não é "greia" não. Não inventei nada, viu Viviane? Aconteceu no Ceará, terra do meu padim Ciço do Juazeiro. Eu conto o caso como foi publicado na internet:

Em Aquiraz, no Ceará, dona Tarcília Bezerra construiu uma expansão de
seu cabaré, cujas atividades estavam em constante crescimento após a
criação de seguro desemprego para pescadores e vários outros tipos de bolsas.

Em resposta, a Igreja Universal local iniciou uma forte campanha para
bloquear a expansão, com sessões de oração em sua igreja, de manhã, à
tarde e à noite.

O trabalho de ampliação e reforma progredia célere até uma semana
antes da reinauguração, quando um raio atingiu o cabaré queimando as
instalações elétricas e provocando um incêndio que destruiu o telhado
e grande parte da construção.

Após a destruição do cabaré, o pastor e os crentes da igreja
passaram a se gabar "do grande poder da oração".

Então, Tarcília processou a igreja, o pastor e toda a congregação, com
o fundamento de que eles "foram os responsáveis pelo fim de seu prédio
e de seu negócio" utilizando-se da intervenção divina, direta ou
indireta e das ações ou meios."

Na sua resposta à ação judicial, a igreja, veementemente, negou toda e
qualquer responsabilidade ou qualquer ligação com o fim do edifício.

O juiz a quem o processo foi submetido leu a reclamação da autora e a
resposta dos réus e, na audiência de abertura, comentou:

- Eu não sei como vou decidir neste caso, mas uma coisa está patente nos
autos:

"Temos aqui uma proprietária de um cabaré que firmemente acredita no
poder das orações e uma igreja inteira declarando que as orações não
valem nada!".

segunda-feira, 6 de maio de 2013

TUMULTO NO CÉU


A Viviane agora tá com mania de piadas. Passa na banca de revista e compra revistinhas com anedotas de português, japonês, viado, velhinha, papagaio e tudo que ela acha engraçado. Depois vem me contar.

Essa foi a do domingo, depois da vitória da cobrinha em cima do Leão.

Houve um tumulto na porta do céu. De repente São Pedro avisou:

- Pessoal vamos organizar essa bagunça! Quero que vocês formem duas filas. Os homens que sempre foram dominados por suas mulheres fiquem aqui, e aqueles que nunca foram dominados pelas mulheres fiquem ali.

Alguns minutos depois, existia uma fila enorme no local dos dominados e somente um sujeito mirradinho no local dos que nunca foram dominados.

- Muito bem – disse São Pedro, admirado da situação. – Vocês deveriam ter vergonha! Deus criou vocês à sua imagem e semelhança e vocês deixaram-se dominar. Mas felizmente nem tudo está perdido, temos pelo menos um aqui que honrou os desígnios do Senhor.

E virando-se para o sujeito, um tipinho:

- Meu amigo, diga para os outros o que você fez pare merecer este lugar?

- Eu não sei – respondeu timidamente – foi a minha mulher me mandou ficar aqui!

Nem sei por que a Viviane contou essa. Fiquei desconfiado. Será que ela também está querendo que eu seja um dominado?