quinta-feira, 28 de abril de 2011

JOÃOZINHO E CARLOTINHA

A maior polêmica na internet e nos jornais porque na novela Morde e Assopra, que poderia se chamar Chupe e Morda, os personagens resolveram dar novos nomes a Pipiu e Frajola. Acham pouco pênis, cacete, caralho, rola, pinto, peru, bigulin, pinta, buceta, priquito, tabaco, papuda, maçã, o bicho e outras denominações de acordo com a região do país, e ainda criaram os tais de Joãozinho e Carlotinha. Ary Fontoura e Elisabeth Savalla, já na terceira ou quarta idade, brincando de papai e mamãe, médico e paciente. Não é uma graça? Uns acham que é pura putaria, outros que a Globo está certo, mostrando a realidade de vida. O certo mesmo é que daqui a algum tempo teremos um monte de meninos e meninas batizados com o nome de João, que serão chamados de Joãozinho, e Carlota, carinhosamente conhecidas como Carlotinha.

De conversa com a Viviane, sobre esse assunto deveras palpitante, excitante e importante, chegamos a conclusão que longe das câmeras e dos holofotes da TV, poderíamos também dar novos sugestivos aos nossos brinquedos. E assim, numa homenagem a Raul Seixas, autor da edificante música Maçã, em que se prega o amor livre, decidimos batizar o meu pinto de Maluco Beleza e a florzinha da minha namorada de Maçã do Amor. A gente ta só imitando, ta certo? Mas aqui pra nós, os nomes dos nossos instrumentos são mais bonitos do que os da Globo. E vamos deixar de lero lero e parar de escrever. Maçã do Amor acabou de fazer um apelo ao Maluco Beleza.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

RAULZITO ATÉ NO BANHEIRO

A internet vicia feito cigarro, maconha, crack, uísque e vinho na semana santa e nas outras também. Para acessar o Blog do Roberto Almeida ou as notícias do finado Náutico o internauta é capaz de tudo. E tem mulher que é fissurada no Raulzito. Não perde a coluna do jornal, muito menos essas linhas tortas na net, nem mesmo quando vão orinar. Isso mesmo, confira o flagrante da bela jovem lendo o Blog do Raulzito no banheiro. Verdade que a Viviane ficou puta da vida, mas é a fama, vou acabar ganhando um prêmio na categoria blogger. Meu Deus, quanta emoção!

terça-feira, 19 de abril de 2011

A PÁSCOA DO RAULZITO

Quando eu era pequeno não conhecia a Viviane. Eu nasci em Manari, ela em Angelim. Depois viemos a nos encontrar nessa cidade encantadora chamada Garanhuns. Vivemos de amor e brisa e nem ligamos para os buracos por todo lugar. Tá nascendo um matagal em plena Praça Guadalajara, em fez de criticar vamos é regar as plantinhas verdes. Viva a natureza!
Quando eu era menino, no Sertão alagoano e sei que por aqui era a mesma coisa, na Semana Santa era proibido até tomar banho. Mamãe não deixava, eu fingia desagrado e na verdade adorava. Quem já viu menino gostar de chuveiro frio? Pra dizer a verdade não tinha chuveiro, era na cuia mesmo. E quase todo dia, naquele lugar sagrado eu fazia minhas orações, pensando numas santas que tinha na minha cidade natal. Outro dia, lembrando essas coisas com a Viviane, levei um beliscão que quase arranca um pedaço do coro.
- Cabra sem vergonha - e ainda levei essa da ciumenta.
Nos rádios só tocava música fúnebre, no máximo Vicente Celestino com sua Porta Aberta e Augusto Calheiros com uma música que falava da hora da Ave Maria.
Ninguém namorava com amassos apertados, não existia motel e ninguém era doido de ir pra os matos e quem fizesse qualquer safadezazinha estava condenado aos quintos dos infernos.
Uma mulher lá na minha cidade, uma tal de Maria Riacho (por que será que ela tinha esse nome? será que menstruava o mês inteiro sem parar?), tinha a fama de viver correndo lobisomem. Nós, os meninos, que fazíamos as orações sempre cheios de remorsos, ficávamos morrendo de medo dessas pessoas. Era tanta assombração que à noite às vezes não dava pra dormir e o jeito era correr e pedir socorro na cama de mamãe. Papai não devia gostar, mas eu sabia lá de nada da vida...
Até os bandidos, os ladrões e os assassinos respeitavam a Semana Santa. Hoje eles até acham mais tranquilo matar na Sexta da Paixão. E os moteis, já fui informado, fazem um bom movimento no dia que antigamente era sagrado.
Tudo mudou. Nas escolas não tinha aula a semana toda, o comércio fechava e ficava todo mundo sério, como se este comportamento aliviasse um pouco as dores de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Era melhor naquele tempo ou hoje?
Bom era o feijão de coco, os umbus, o bacalhau, o peixe, um gole de vinho. A gente comia mais do que o Faustão quando este era gordo. E não sentia nada.
Hoje tem novela com mulheres semi-nua, uns por cima dos outros, palavrões e tudo mais que lembre sexo. Tanto faz a quarta, a quinta ou a sexta. E desapareceu o sentimento de pecado. Namorar é bom, principalmente com a Viviane.
Tô pensando depois de amanhã levar ela pra o Alto do Magano para assistir a Paixão de Cristo de Gerson Limão. Se não tiver muito animado, descemos numas encostas e vamos namorar, naquele friozinho. Pode fazer 10 graus, que a gente se esquenta.
Nossa Semana Santa vai ser assim que não temos dinheiro nem para visitar Caetés. Ficaremos aqui mesmo. Nos buracos, nos matos e na garoa. Felizes da vida, pois quem tem um amor tem tudo. Na santidade ou no pecado estamos sempre satisfeitos, sem necessidade de descontar as frustrações (que não temos) em ninguém.
Quer um conselho do Raulzito? Ame e seja amado. Assim você aguentará melhor os políticos, os cri-cris, os invejosos e todos os males da cidade do clima maravilhoso. Feliz Páscoa pra todo mundo! São os votos do Raulzito e da Viviane.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O ÍBIS E A BANDA DE ROCK

Uma banda de rock que faz músicas derrotistas precisava mesmo de um nome bem apropriado. A banda Íbis, criada em 1999, usa como inspiração o Íbis Sport Club, conhecido como “Pássaro Preto”, por causa da ave-símbolo, e também como “o pior time do mundo”.

O grupo conta com Vanessa (vocal), Ricardo Brasileiro (baixo), Tiaguim (guitarra e Duda (bateria). Todos moram em Serrana (SP) e chamam seu som de “rock de várzea”. “No começo, pensávamos que tocávamos mal e decidimos escolher o nome de algum time ruim”, diz Ricardo Brasileiro, um dos fundadores. 

Não existe meio de comprovar se o Íbis é realmente o pior time de futebol do planeta, mas com certeza não está longe dessa posição. De 1979 a 1983, o Íbis não venceu nenhuma partida oficial. Chegou a perder 23 jogos seguidos em uma maré de azar terrível.  Vencer é zebra, como aconteceu em 1999, quando o time chegou ao vice-campeonato da Série A2 pernambucana. Eles chegaram a subir para a Primeira Divisão, em 2000, mas voltaram no ano seguinte. “Se Pernambuco tivesse mais de duas divisões, nós estaríamos na última de qualquer maneira”, diz Israel Leal, que se tornou torcedor do time depois de escrever o livro O voo do Pássaro Preto, lançado em 2008.

O Íbis foi fundado em 1938 no bairro recifense de Santo Amaro por uma empresa de tecidos chamada Tecelagem de Seda e Algodão de Pernambuco. O escudo e as cores preto e vermelho foram escolhidos com base no símbolo da tecelagem, assim como o pássaro íbis, que no Egito era alvo de veneração religiosa.
Depois que o dono da empresa, João Pessoa de Queiroz, faleceu, seus filhos não quiseram continuar o projeto do time e quem assumiu foi Onildo Ramos, que trabalhava na fábrica. Desde então, a família Ramos responde pelo clube. Ozir Ramos, filho de Onildo, levou as coisas do time para a garagem da própria casa.
Faz 17 anos que o Íbis não arruma um patrocinador. “Nós não temos sede, tudo que se resolve no Íbis acontece no meu escritório ou no do meu irmão”, afirma Ozir Ramos Jr., atual presidente. Nem estádio o time tem no momento, o que obriga a administração a procurar parcerias com prefeituras do Estado. Isso fez com que em 2009 eles não participassem do Campeonato Pernambucano, já que não conseguiram uma arena a tempo. Em 2011, o Íbis receberá os adversários na cidade de Ipojuca, onde fica a praia de Porto de Galinhas.
Com a alcunha de “pior time do mundo”, o Pássaro Preto acabou ganhando simpatia e virando um fenômeno nacional. “Quando me perguntam qual é a maior torcida de Pernambuco, eu respondo que é o Íbis, pois somos o segundo time de todo mundo”, diz Ramos. De acordo com ele, a camisa vermelha e preta é a terceira mais vendida de todo o Estado, atrás de Santa Cruz e Sport Recife. (Do Blog do Curioso, de Marcelo Duarte).

sábado, 16 de abril de 2011

CONTO DE FADAS II

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: - Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava:
- Nem fo....den...do! (texto de Luís Fernando Veríssimo).

sexta-feira, 15 de abril de 2011

CONTO DE FADA PARA MULHERES

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:  NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.
O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.

FIM! (Texto de Luís Fernando Veríssimo).

quarta-feira, 13 de abril de 2011

MINEIRIM

tá veno, num fala ingreis!!!

Essa é muito boa! 
Após bater no carro do mineirinho, o gringo desce do carro e fala gentilmente: " HELLO ! "
E o mineirinho responde: " Relô um carai ! Massô foi tudin."
UAI, SÔ

terça-feira, 5 de abril de 2011

A CABRITINHA

Era uma vez um município chamado Ibiara, nos cafundós da Paraíba. Lá, num sitiozinho conhecido como Lagoa Seca, um homem pra lá de seco estava matando a sua fome de amor com uma cabra. Escreveram até que era uma cabritinha, sinalizando que o sujeito, de nome Raimundo, pode ser um perigoso pedófilo. Ou será que fazer sexo com animais, mesmo crianças ou adolescentes, não se enquadra nesse tipo de crime? Se fosse Raimunda, poderia ser pelo menos boa de bunda. Mas como é macho e aprecia as cabritinhas foi denunciado à polícia, preso e terminou sendo ridicularizado na internet. Juro que ao ser informado dessa história edificante meu primeiro pensamento não foi a Viviane, minha cachorrinha bonitinha e gostosinha do bairro de São José. Não, eu pensei de imediato no deputado Jair Bolso Naro, um cabra pra lá de macho que não gosta de safadeza de espécie alguma e por isso anda branco de raiva com a Preta Gil, na opinião do ilustre parlamentar um mau exemplo pra sociedade brasileira. O Bolso Naro acusou até a Pretinha (não confundir com a cabrinha) de gostar de suruba, como se isso fosse a coisa mais ruim do mundo. O deputado, como todo político, tá por fora do mundo real e saca menos ainda do mundo virtual. Essas meninas e meninos de hoje acham a coisa mais normal do mundo ter um ficante, namorar pelado, fazer amor a três, quatro ou seis no motel, e pela internet, com o uso de uma câmera, pinta miséria capaz de deixar ruborizada a finada Maria Gorda.
Milton do Nascimento e Gal de Costas gravaram uma música, há 10 mil anos atrás, e não me pergunte o nome do compositor ou compositora que eu não sei e tô com preguiça de pesquisar nesse tal do Gruude. Sei que a canção tocou nas rádios do Brasil inteiro e o refrão era esse: "Qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor valerá..."
A princípio acho que o autor desses versos está certíssimo. Qualquer maneira de amor vale a pena mesmo. Errado mesmo é o ódio, a inveja, a intriga. Qualquer maneira de odiar, invejar e intrigar é uma droga, uma merda... Não vale a pena.
Mas será que é certo amar uma cabritinha?
Se a Preta Gil faz realmente suruba será que isso está certo?
Na minha modesta opinião (pena que não pude consultar a Viviane para escrever essa crônica de nárdia, quero dizer de escárnio) o Raimundo está errado. A cabra não pensa, não tem juízo feito a gente, não é racional. O tesão da cabra não deve ser por um animal qualquer, se chame ele Raimundo ou Petrovick. A cabritinha deve sentir desejos ou impulsos de ser possuída por um bode ou um cabrito. Então isso está errado, esta maneira de amor não vale a pena. O compositor ou compositora, acredito, se referia ao amor entre homens e mulheres, homens e homens, mulheres e mulheres, estejam eles formando um casal ou uma boa dupla de dois.
Assim, de acordo com a canção do Milton do Nascimento (vamos fazer de conta que é dele) a suruba não é um pecado, não é uma coisa errada, Pode ser um ato de amor coletivo e por isso vale a pena.
Sinceramente, meus 18 seguidores e esporádicos leitores. Estou preocupado com as cabras, as cachorras, as jumentinhas, as vacas. Imagine vocês se dá uma epidemia de Raimundo na Paraíba e o vírus vem pra Pernambuco o que vai ser dos pobres animais.
Sim. Porque não há nada para protegê-los. Existe a Lei Maria da Penha (não confundir com peia), o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei que dá impunidade aos presidentes, governadores,  deputados, prefeitos e vereadores pra roubar o quanto quiser e nunca ninguém é punido. Todos os sacanas, todos os cheira colas, milhares de criminosos grandes e pequenos estão protegidos por alguma Lei. Por conta disso juízes de Garanhuns e do Brasil inteiro estão sentados com a bunda em cima dos processos para proteger as autoridades, para que se cumpra a Lei.
Falta alguém fazer um Estatuto das Cachorras, das Cabritas e Demais Animais Inocentes. Enquanto não se fizer isso eles e elas serão vítimas dos Raimundos, serão estupradas e nem o Bolsonaro levantará a voz para os defender.
O mundo está virado, hoje eu estou triste. Vou pegar a lotação atravessar Garanhuns de canto a canto e nem que seja meia noite encontro a Viviane pra chorar nos seus braços. Revoltado com as Leis, com os Bolsonaro e com os Raimundos. Com pena das cabras e convencido de que existem animais pior do que os animais.
Se a minha namorada quiser eu topo até uma suruba. Desde que não tenha nenhuma cabritinha atrevida no meio. 
E que tudo mais vá pra o inferno!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

REMÉDIO CASEIRO

Um sujeito vai ao médico para exames de rotina. 
O médico, depois de ouvir a história clínica do paciente, pergunta:
- Fuma?
- Pouco.
- Tem que parar de fumar.
- Bebe?
- Pouco.
- Tem que parar de beber.
- Faz sexo?
- Pouco.
- Tem que fazer muito, mas muito sexo.. Isto irá ajudá-lo!
O sujeito vai para casa, conta tudo a mulher e, imediatamente, vai pro banho.
A mulher se enche de graça e esperança, se enfeita, se perfuma, põe roupa especial e fica na espera.
O sujeito sai do banho, começa a se arrumar, se vestir, se perfumar e a mulher, surpresa, pergunta:
- Onde você pensa que vai??!!!
- Não ouviu e entendeu o que o médico me disse?
- Sim, mas, aqui estou eu prontinha...
O sujeito:
- AH, NEIDE!!! NEIDE, ..... NEIDE...., LÁ VEM VOCÊ COM SUA MANIA DE REMÉDIO CASEIRO!