Recebi duas cartas pelo correio, três telefonemas pela TIM com fronteiras e quatro e-mails pela rede internacional e grêmio de computadores. Os nove são leitores do Correio Sete Colinas e vieram com tudo reclamando da minha última crônica no jornal. Tudo porque me entusiasmei, da última vez, e ao escrever sobre Joãozinho e Carlota, personagens da novela das 7, terminei por enumerar um monte de nomes feios no meu texto.
Todos os que reclamaram são pessoas de idade, já com netos e que confessaram gostar das minhas diabruras. Acham porém que exagerei na dose, tanto que algumas senhoras tiveram de esconder o jornal, pois os netos também gostam do Raulzito e não iam entender nada com aquele palavreado desgraçado da última coluna.
Quero aproveitar esta nova crônica, portanto, para fazer um pedido de desculpas aos queridos e queridas leitores. Errei, peço perdão e explico porque cometi essa besteira de atentar contra a moral e os bons costumes. É que o Roberto Almeida me convenceu a escrever também na internet, num tal de brog e não sei ainda diferenciar a diferença entre o mundo virtual e o real.
Assim, a coluna do jornal passado foi originalmente produzida para o mundo virtual e não chocou ninguém. Ou porque ninguém lê minhas doideiras no brog, ou porque só uns poucos jovens viram e eles estão se lixando para palavrões. Passei tudo para o Correi Sete Colinas sem me alembrar das asneiras que tinha jogado no computador e terminou saindo do mesmo jeito, com todos os escorregões de quem vive aluado por causa da paixonite pela Viviane, que não me dá sossego.
Imagine, minhas santos leitoras e meus santos leitores, que a doida não queria que eu me desculpasse com vocês. “Ora, o que é que tem um palavrãozinho?”, argumentou, como a dizer que eu estava certo em disparar minha metralhadora pecadora pra cima dos que acompanham regularmente o Correio Sete Colinas.
Eu, apesar de intensamente alucinado pela minha namorada, ainda conservou um resto de juízo e sei que não escrevi um palavrãozinho e sim vários palavrões grandes, capazes de deixar o nosso bispo Dom Fernando Guimarães mais vermelho do que tomate madura.
Prometo (e não sou político) de agora por diante prestar mais atenção no que vou publicar e principalmente diferenciar um jornal, que é lido por pessoas reais, de um brog, acompanhado por doidos feito eu, tipo aquela mulher robô bem gostosa (epa!) da novela das sete que assisto todas as noitas com a minha Vivi.
Vou me pegar com Santo Antônio, que este ano mais uma vez foi homenageado com uma mega festa em Garanhuns; com Frei Damião, o santo de Capoeiras, e toda a Igreja Católica para aprender a arte da prudência e não mais cometer essas sandices.
Espero ficar limpo e não ter os meus trabalhos rejeitados na Câmara dos Vereadores de Garanhuns, como fizeram com o Sirvino, e assim chegar aos meus carinhosos e carinhosas leitoras com as mãos e os pés sem nenhuma sujeira.
Estou há muito tempo fazendo essa coluna, consegui colecionar em mais de uma década um pequeno fã clube na cidade e não quero ficar desempregado ou impedido de escrever, como o Sirvino vai terminar proibido de tentar ser prefeito de novo. Nunca quero virar ficha suja por isso prometo (de novo?) a mim mesmo amordaçar essa boca e amarrar essas mãos para não sair do prumo.
Vou pra igreja da Boa Vista me confessar com padre Emerson, rezarei quantos pai nossos e aves marias ele mandar e nem que a Viviane mande irei pecar novamente. Já não basta tanto problema em Garanhuns para eu em vez de divertir vocês afrontá-los com palavras de baixo calão. Serei a partir de hoje tão puro quanto o Bruno Surfistinho, o marido da Bruna. Palavra do Raulzito!
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